quarta-feira, 31 de março de 2010

A Polêmica e a Ponte

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Depois de duas semanas de intensa reflexão sobre a minha vida e algumas cicatrizes a serem fechada, enfim, voltei. Sinceramente, acho que esse 15 dias de repouso relativo, me tornei um ser um pouco mais nervoso e impaciente, mas deixemos de lado as minhas dores carnais, e vamos tentar resolver os meus problemas cotidianos.
Eis que depois desse longo período de convalescência chega a Semana Santa, e como não podia deixar de ser como há anos acontece, sempre retono a Ilhéus pra poder passar o feriado de páscoa ao lado dos meus.
Inusitadamente, a viagem ficou pra ser resolvida em cima da hora devido a alguns impasses realtivos a disponibilidade de horários de viagem. Assim que tomamos a decisão de viajarmos, entrei em contato com a empresa que opera o sistema Ferry Boat, que liga Salvador à Ilha de Itaparica. Optamos viajar por essa estrada por ser ela nova e o fluxo de vículos pesados não existe, além da contemplação que uma viagem à beira mar seduz qualquer mortal. Mas uma coisa realmente me deixou profundamente frustrado. Relamente o governo do estado teve o esmero de viabilizar uma estrada que liga, teoricamente, Salvador à região Sul do estado. Mas, alguma coisa realmente ainda não funciona.
Alguns críticos como o senhor João Ubaldo Ribeiro, que é nativo de Itaparica, tem como bandeira atualmente um levante contra a idéia da construção de uma ponte que liga Salvador a Itaparica, mas eu devo dizer que realmente é necessário a realização de tal obra, pois o sistema Fery Boat não funciona, e foi feito pra não funcionar. O fluxo de veículos e pessoas nos feriado prolongados cresce assustadoramene e o sistema passa a não funcionar, não dá conta. A empresa que opera o sistema trabalha somente com um navio de última geração, os outros vem se deteriortando através dos anos, são lentos, sujos, mal cuidados, uma verdadeira falta de respeito para como povo baiano.
A criação do sistema tinha como interesse uma maior integração estadual, foram construidas estradas de acesso para que a população pudesse usufrir do sistema, mas esse elo de ligação faltou, e muitas vezes é humilhante gastar três horas de Ilhéus a Itaparica e ficar mais quatro horas esperando a oportunidade de poderfazer a travessia.
A necessidade da construção da ponte é realmente latente, pois seria o elo final de integração entre a capital e a região sul do estado. Senhor João Ubaldo, o povo da Bahia merece a construção dessa ponte. Também não acho que seja uma absurdo a cobraça de pedágio para utilizar tal equipamento, pois hoje além de caro, o sistema Ferry Boat simplesmente não funciona. Já que alguns acham um absurdo a construção da ponte, acredito eu que essas pessoa tem um quê de irracional, está pensando somente no bucolismo de Itaparica. Assim sendo proponho uma solução para o impasse. Tranformemos Itaparica emm vários condomínios fechados, como estão fazendo na linha verde e principalmente em Praia do Forte. Assim preservariamos Itaparica da destruição tão temida pelos seus habitantes, como também proporcionamos um pouco mais de conforto para os baianos que utilizam a estrada pra ir visitar parentes em feriado de páscoa, sendo um pouco intimista nesse momento.

2 comentários:

  1. Para mim, essa é uma questão ambivalente!

    De um lado, o atraso promovido pelos entraves da travessia e a má administração do serviço, que chega a dar raiva e revolta em consumidores e cidadãos... De outro, resta a preservação dos paraísos atingidos pelo recente asfalto, os quais provavelmente, com o bom funcionamento do ferryboat, seriam devastados pelo turismo que não promove uma devida sustentabilidade ambiental.
    Eis o meu dilema!

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  2. A uns seis meses me submeti a uma cirurgia, e nesse período q foi mais longo do esperado, devido a complicaçães, me prendi a leitura de textos filosóficos sobre o Direito, e com este tipo de leitura, houve uma reflexão sobre temas controversos, que muitas vezes deixamos ao descaso, como a real utilidade de certas coisas, a sua eficácia, a sua manutenção, seus propósitos. Cito isso como analogia a sua reflexão sobre a questão de Itaparica. Acredito que a crítica deve sempre existir no tocante a manutenção de belezas naturais, frente ao avanço desordenado da sociedade e dos interesses de pessoas influentes, que deveriam ter uma mente mais aberta, voltadas a realidade de nossa crescente densidade demográfica, onde há de inflar de forma irreversível todos os setores da sociedade, como o transporte cada vez mais precário, citado no texto acima. Mas, infelismente, o poder de decisão esta nas mãos de poucos interesseiros que nada tem de compromisso com os reais mantenedores de seus provilégios.

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