quarta-feira, 21 de abril de 2010

Amigo é tudo

Apois.

Pessoas amadas. Creio que posso considerar cada um de vocês que se dispões a ler as coisas que escrevo, um amigo. Casualmente, estive por um bom tempo no estaleiro e andei descuidando do blog, mas quero que todos saibam que eu tô legal. Cotidianamente, nesses dias, muito pouco saí de casa, então minhas analises andaram um bocado prejudicada, sem sentir a opinião das pessoas, sem conversar com as pessoas e delas buscar entendimento para mim mesmo. O grande lance é que justamente hoje foi o dia da minha redenção, confesso, não suportei o convite de uma reunião de amigos e fui, finalmente me sinto vivo de novo. Essa minha turma de amigos são um revigorante para minha pessoa.
Já pararam para refletir sobre a quantidade de assuntos, de papos, de conversas, de besteirol rola numa mesa com 15 pessoas? Pois bem, todo chato tem que ficar observando as coisas, eis, que o chato da vez era eu. Claro, tinha mais um chato na mesa também, para ficarmos observando a felicidade com o passar dos copos de cervejas. Todo tipo de assunto é permitido numa mesa de intelectuais, sim, intelectuais, pois eramos numa mesma mesa, 8 advodados, 1 historiador, 1 médica, 1 economista, 1 músico, 1 psicologa e mais dois amigos que ainda não consegui identificar em que são formados, mas todos são formado, então os papos surgem, seguem caminho, tem fim, começa outro, e mais as coisas do dia-a-dia. É muito carinhos, abraços, sentimentos, enfim, amor, amor amigo.
E as cervejas vão descendo, enchendo so copos, que são sorvidos cada vez mais com mais vigor, mais desejo, paraece que a sêde aumenta a cada copo. Observar isso é fantástico, embora eu não goste de admitir, mas o alcool faz alcançarmos níveis absurdos de criatividade. Aí até as besteiras são interessante.
Mas como entudo na vida segue o rítmo da vida, tudo tem que ter seu começo, seu meio e seu fim.
Fim, que fim? Gente, essas pessoas atingem um nível de grude umas as outras, que a dificuldade maior é colocar esse povo pra irem para as suas casas. Eles sempre querem mais, e o papo rola, e mais coisas acontecem.
Confesso a todos vocês, eu os amo muito, vc são um carga nova de ânimo, de força, compreensão. Me sinto comprelamente renovado, estou preparado psicologicamente pra poder voltar ao trabalho. Mas uma vez tive a oportunidade de reescrever a minha história.
Vocês são demais.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A solidão não me assusta

Apois.
Pessoas, nesses 15 dias que passei afastado de todas as minhas funções devido a uma cirurgia, abordei muito o tema solidão, cheguei até a pensar que realmente a solidão me incomoda, e creio que incomode a todos, mas, pensando friamente, em momento algum eu estive sozinho. Sempre tive algumas pessoas que mesmo não se fazendo presentes naquelas dias intermináveis, estavam torcendo pela minha recuperação, pessoas que estavam com seus pensamentos em algum momento voltados para minha pessoa. Então, assim sendo, a minha reflaxão mudo de foco, e comecei a pensar nas pessoas que imaginei que tivessem preocupado comigo.
Como tinha muito tempo livre e ocioso, passei a ouvir canções que faziam abordagens da solidão. Oswaldo Montenegro me dizia que existe uma solidão que juramos por Deus que não merecíamos e que sempre não é todo dia, concordo com ele e provavelmente eu estava em um desses dias que não são o sempre.
Daí por diante, foram muitas canções e muitas abordagens até descobri que o que mais me assusta é o tédio do que a solidão. O tédio realmente me incomoda profundamente, e como não podia fazer esforço físico, não podia sair de casa, não podia fazer o que mais gosto que é e observação do cotidiano, do comportamento das pessoas.
Comentei com um colega de trabalho sobre essas minhas observações e começamos a nalisar a solidão e não o tédio, e descobri que realmente a solidão não me incomoda, muitas vezes eu até prefiro estar só, me ajuda a refletir e a aprender sobre a solidão. O fato de muitas vezes estarmos sós não que dizer que somos sós, pior é quando estamos acompanhado de milhões de pessoas e precebemos que na realidade estamos sós, isso me incomoda muito mais, olhar as pessoas e saber que não fazem parte do nosso cotidiano. É um momento onde as horas se alongam sem fim, onde a insatisfação consigo mesmo dói, e o tempo não passa.
Mas uam canção realmente me ensinou muito em uma única frase, e é com ela que pretendo encerrar o "post" de hoje.
Diz Beto Guedes: "...pra colher sempre tem companheiro, mas plantar é trabalho de quem vive só..."
E eu continuo plantando e seguindo o meu caminho, em busca de uma colheita feliz.