sábado, 4 de agosto de 2018

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nós e as gincanas.

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Pessoas, tem um tempão que não escrevo no blog, eu sei, é desleixo mesmo, pois assunto é o que não falta, ainda mais vivendo num país como o Brasil. Mas o desabafo hoje é sobre um assunto que me veio na memória e que me levou à seguinte pergunta: quando foi que deixei de gostar de gincanas?
Bem, devo dizer a todos que naõ foi só comigo que aconteceu isso. Sou um interiorano, e na cidade de Ilhéus existiam as gincanas, só pro que ainda não tem idéia do que é uma gincana, é aquela brincadeira onde pessoas fazem parte das mais diversas "equipes" e tentam resolver os pedidos as vezes esdrúxulos do organizadores. Mas o que tento expor aqui é que eu era um gincaneiro de alma, sempre fui, sempre gostei muito e lembro de as gincanas do Colégio São Jorge dos Ilhéus era o máximo. Sei lá quantos anos eu corri gincana do CSJI? Foram inúmeras, participei de várias equipes, inclusive fui fundador da temida "Equipe Raça". Senti os olhos marejarem agora. Era outros tempos, outras pessoas, outra juventude e vários ideais.
Era um momento único, creio que esperávamos chegar a semana da gincana. A cidade fervilhava. Mas o bom mesmo era no começo, só ia lá ver o cumprimento das tarefas quem estava envolvido, principalmente no primeiro dia. Já no segundo a Praça Florencio Gomes lotava, todos queriam ver quem seria o vencedor. As festas e reuniões pós gincana eram sempre muito concorridas. Cada equeipe fazia a sua festa.
Mas, quando foi mesmo que eu deixei de gostar de gincana? Não sei, não faço idéia. O mundo mudou, as pessoas mudaram e eu também mudei.
Seria um momento único reviver essas lembranças de verdade.
Esse motivo pra escrever veio à tona porque eu tô vendo acontecer uma gincana num colégio aqui proximo de casa, as equipes todas uniformizadas, o barulho infernal da torcida campeã, o locutor aos berros pedindo agitação da galera... uma festa.
Bons momento, mas a vida passa, os anos passam, a gincana a qual participamos agora é solitária, individual, cada um vivendo a sua vida de forma nem sempre responsável, mas vivendo.
Lembrança boa pra uma semana tensa. Mas, não seria ruim de tudo pensarmos num momento flash back.
Beijos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A história da traça...

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Pessoas, acho que ando afetado pela doença da observação. Tô observando tudo ao meu redor, estou vendo as coisas acontecerem e algumas vezes dou uma opinião, as vezes erro, é claro, mas tento ao máximo acertar.
Alguns amigos já andam até um pouco chateado comigo por causa dessa insistencia observativa que tô passando, acho que é só um momento.
Mas essa última que me ocorreu, muitos aqui vão me chamar de louco, mas eu pouco me importo, eu sou louco mesmo, já estou convencido disso.
Mas acontece que tô fazendo a maior amizade com uma traça. É isso mesmo, uma traça.
É que o digníssimo inseto resolveu habitar um cômodo da minha residência, e por incrível que pareça foi justamente o meu banheiro. É isso mesmo. Ele fica me olhando tomar banho numa posição privilegiada, de onde pode observar cada centímetro do meu corpo.
Esse senhor distinto está sempre à espreita. Quando o ví pela primeira vez, olhei-o com asco, imediatamente joguei água e ele escorrecou azuleijo abaixo. Confesso que fiquei com um pouco de remorso, mas nada que uma boa chuveirada não recupere.
Pois bem, terminado o banho, me arrumei e saí. Desliguei competamente do assunto. Resolvi o que tinha e o que podia resolver, voltei pra casa. Como sempre debruço-me durante horas sobre o computador, faço meus contatos, leio entrevistas, e nisso o calor de Salvador começa a fazer efeito, o suor começa a descer. Banho.
Olha, pra minha surpresa, está aquele infleiz inseto, galgando todo o caminho perdido. Estava lá, novamente olhando pra mim. Peguei amor pelo inseto.
Já não o abominava mais, achava um verdadeiro guerreiro que mesmo com toda a adversidade não desistia. Tomei banho sem o incomodar. Comecei a trocar uma idéia com o coiso.
Pois bem, viramos amigos. Já são alguns banhos e ele está lá. O único problema é que ele vai morrer, pois só faz andar. Não tenho a menor idéia do que dar pra ele comer.
Assim sendo, em breve perderei o amigo. Tomara que outros insetos inusitados apareçam sempre. Mas cuidado, venha só, porque se vier de galera eu vou ser enérgico.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Condomínio... haja paciência....

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Pessoas, ando meio revoltado com o condomínio. Até aí tudo bem. Mas já estou passando do limite. Meu limite acaba no elevador. Pra variar tem sempre um deles parado, ou está reformando, ou está quebrado, simplesmente. Imagine a cena: Você atrasado pra qualquer tipo de compromisso e o único elevador não chega nunca. Aí vc descobre que uma bonitinha estava segurando a porta enquanto refazia a maquiagem... já stressei. Entro no elevador com cara fechada, muito poucos amigos. Aviso de reunião de condomínio. Panfleto mal escrito e sujo. Também, alguns vândalos já rabiscaram o aviso por completo. Mas, algumas coisas nunca mudam. Já viram uma convocação de assembléia de condomínio? Claro! São todas iguais. Os síndicos fazem toda aquela descrição da pauta e no fim de tudo colocam: O que ocorrer.
Gente, o mundo mudou. Como é que vamos querer aceitar toda essa evolução social e tecnológica dos últimos anos de século XX, se as nossas instituições ainda estão no século XVIII? Não poderia ser uma expresão mais jovial, condizente com o nosso tempo? Tipo: O que rolar?
Uma ata de assembléia de condomínio é uma coisa muito sacal. Penso que toda ata é uma coisa muito sacal. Cheia de rodeios, de floreamentos pra dizer o que aconteceu naquela distinta reunião. Porque não usamos a tecnologia pra isso? Filma tudo e nada passará despercebido. Aí alguém vai dizer que o custo de filmagem é caro. Pode ter certeza que é menos caro do que o Big Brother que estão em cada um dos condomínios mundo a fora. Somos filmados e observados por todos os êngulos. Nada escapa às lentes do circuito interno dos condomínios.
Só falta a síndica querer instalar uma câmera voltada pra porta do apartamento que moro. Aí, a minha paciência já explodiu.
Fui me queixar com a síndica, por conta do problema do elevador, motivo inicial de tudo isso, e sabe o que ela me disse? Que um estava parado porque estava reformando e que o outro irá parar no carnaval. Olhei bem fundo nos olhos dela e disparei: - Irresponsável. Dei as costas e saí.
Não perco a proxima reunião de condomínio, fora que já ando insuflando uma certa parcela de moradores para irmos na tal assembléia. Já anuncio que vou barbarizar.
Não me pegue não, me deixe à vontade... o bicho vai pegar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Duvida cruel.

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Pessoas, sei que não tenho sido muito justo com o blog, mas é que tenho passado por tempos difíceis e não quero destilar minhas amarguras aqui, pois aqui não é lugar pra isso. O blog fez aniversário e eu nem sequer escrevi nada, mas enfim, fica aqui os parabéns ao blog. Só espero que eu não passe mais tanto tempo sem escrever. Isso é uma terapia.
Mas, bem, o assunto de hoje é algo que me aflige profundamente, e mais uma vez um grande amigo me fez voltar a pensar nesse assunto: idade. Não que os meus 40 anos me deixe triste, não mesmo, muito pelo contrário, foram anos muito bem vividos, e só tenho a agradecer a Deus por tantas bençãos que recebo a cada respirar. Mas o que me deixou tão aflito é saber a que categoria etária eu pertenso.
Bem, deixa eu explicar. Conversando com esse amigo, eu cheguei a cogitar que teria que me convencer que já sou um coroa. De bate pronto ele reagiu dizendo que eu pegasse mais leve, pois eu tb não era um coroa. Isso me deixou profundamente aflito, porque se eu não sou um coroa e, ao mesmo tempo estou longe de ser um jovem, ou adulto, que seja, em que classificação etária eu estou?
Aí começamos a divagar sobre qual seria a minha situação atual. Seria eu um pós adulto ou um pré coroa? Sim, pois existem os pré adolescente, os pós adolescente que são os jovens, categoria que eu realmente gostaria de pertencer eternamente. Mas como o tempo é duro com todo mundo, envelhecer é uma arte, e eu me sinto um verdadeiro artista.
Assim sendo, seja lá pós adulto ou pré coroa, o importante é que se tenha uma vida com qualidade, com amor, com a jovialidade que cada momento exige para que possamos envelhecer sempre pensando como pessoas.
Se minha mãe chegar a ler esse "post", espero que mais uma vez ela me ajude, pois com ela tá acontecendo justamente o oposto, acho que ela descobriu a fonte da juventude, tomara que ela me ensine o caminho.
Beijos no coração de todos, e, se poderem, me ajude nessa dúvida cruel.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O que fizeram com a Música Popular Brasileira?

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Pessoas, sei que tenho andado muito distante do blog, mas eu tenho uma explicação convincente: estavamos e ainda estamos em meio a eleições no Brasil, o que explica a minha distância é justamente o fato de não querer contaminar com o meu ponto de vista impessoal e passar, de alguma forma, a influenciar as pessoas que me lêem.
Só pra não passar em branco, tenho um comentário a fazer sobre as eleições, e esse comentário é direto: Tiririca é o cara. Sim, ele é o cara. Ele me fez enxergar uma coisa simples: Eu também não sei o que faz um Deputado Federal. O meu único desespero é não ter votado em Tiririca, será que ele vai me contar o que é que faz um Deputado Federal?
Até pouco tempo atras eu imaginava que os Deputados Federais tinham a obrigação de fazer leis que doutrinasse ou disciplinasse o estado, mas depois de tantas fichas sujas, eu realmente não sei o que faz um Deputado. Mas o assunto hoje não é política, deixo aqui bem explicita a minha ignorância em relação aos Deputados, e, aguardo ansioso que Tiririca divulgue os seus afazeres como o Deputado Federal mais votado nessas eleições.
Bem, política à parte, o que tenho que expor aqui é sobre música. Pessoas, acreditem, eu fui ontem ao barzinho que fica aqui em frente ao predio que moro. Já sou um contumaz critico desse barzinho por um único motivo, é que lá tem o tal do videokê. Esse aparelho é invenção do coisa ruim, só pode. O pior é que tem gente que não se toca de que não sabe cantar, que não tem tom, que não tem rítmo, mas ainda assim se arrisca a pegar no microfone e simplesmente desconstruir tudo o que vc sempre pensou sobre música.
Eu fiquei estarrecido. Algumas pessoas acham pouco o fato de gritarem quendo cantam, ainda gritam comemorando a sua nota que o tal aparelho sugere no final de cada canção. É simplesmente o som do inferno.
Durante muito tempo critiquei o tal bar, mesmo porque a impressão que tenho é que só toca a mesma música sempre. A voz é sempre estridente, afinal se trata de um som de péssima qualidade, e ainda por cima de tudo, algum daqueles auto-falantes com certeza está com defeito. Eles gritam, achando que isso vai melhorar a sua performance. E o que ouvimos é simplesmente a destruição de belas canções. Aí nesse momento, eu paro e penso: Será que tal cantor, quando compôs tal canção tinha a idéia de que um simples aparelho viria a destruir todo o processo criativo?
Pessoas, é simplesmente dantesco o que fazem com a Música Popular Brasileira. As pessoas acreditam que sabem cantar, empunham um microfone e se sentem como estuvessem no banheiro de suas casas. Teve um mesmo rapaz, que começou a cantar pra sua amada (imagine que casal) e eu realmente tive a impressão, por diversas vezes, que a prótese dentária (so falei esse nome pra não contrariar meu irmão, pois normamente chamo de dentadura ou perereca) iria cair a qualquer momento no copo da ébria namorada.
Pessoas, eu vou parar por aqui. Relamente não tenho condições psicológicas pra descrever tudo o que presenciei. Peço a vocês que quando virem a minha humilde residência, abstraiam todo e qualquer tipo de som que ouvirem ao adentrarem a portaria. Pode ter certeza de que, se tentarem ouvir alguma coisa vinda daquele lugar, vai ter uma crise séria de depressão, pelo menos até chegar no 18º andar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Musica Mundial Contemporânea

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Personas de mi vida, sei que sumi or uns tempos, tem sido tempos difíceis, mas, enfim, ninguém tem nada haver com a minha dor, e chega de choradeira, pois, como dizemos aqui na Bahia, lugar de chorar é no pé do caboclo lá no Campo Grande. Mas, o assunto de hoje é musica.
Tenho sido novamente influenciado por sons, dessa vez foi um quase irmão, uma dessas pessoas que aparcem uma única vez na vida, e eu estou aproveitando muito, e tenho ouvido muita coisa velha, sim, velha, mas que eu não conhecia, o que faz com que se torne novo. Acabei que dei uma upgrade geral na minha discoteca particular.
Uma inovação sem precedentes, canções que sempre tiveram perto e eu nunca atentei para elas, e derrepente elas invadem a minha vida e dão um outro rumo a minha trilha sonora.
De Ticoãs a Cake, tudo é muito novo, e por favor não me critiquem, é novo sim, pois eu nunca havia prestado atenção a essas canções.
Lotei meu HD, não tenho mais espaço e ainda falta muita coisa, mas muita coisa já está mudando.
As pessoas que me lêem e que têm a honra de compartilhar músicas comigo, sei que todos vão adorar e prometo que em breve devo apresentar-lhes coisas "novas".
Posso citar alguns nomes, mas pra não ser injusto, prefiro que todos fiquem no anonimato, vocês sabem quem são e eu também.
A trilha sonora tá mudando, os rumos da minha vida também, espero que eu tenha a companhia de trilhas sonoras por toda aminha vida, pois a conteporaneidade delas sempre existiram, era eu que estava sempre buscando o novo, sendo que tanta coisa "nova" eu tinha deixado pra trás, precisava mesmo retornar ao passado pra poder aprender mais algumas coisas que deixei de aprender.
Espero corresponder a contento aos ouvidos de alguns e à paciência de muitos.
Tô me reconstruindo de som.
E vamos á luta...